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luns, 22 de agosto de 2022

A CARBALLEIRA

 


Dende a carballeira 

dos devanceiros,

na que xogabamos

sendo nen@s,

argallando batallas

con armas de pau,

nos recreos da escola.

As árbores son outras,

renovouse a familia,

medrou o desleixo,

ninguén quere zocas,

 non hai xa zoqueiros.

Onde van os avós,

nosos pais e nais!

Árbores caídas

das que se fixo leña

que quenta a memoria,

de muxicas sostida.

8 comentarios:

  1. Olá Beatriz.
    Uma realidade inquestionável. Árvores ao abandono, florestas por limpar, não se preserva nada. Antes pelo contrário. Por esse motivo e não só, há cada vez mais incêndios florestais.
    Gostei muito deste poema.
    Votos de uma boa semana.
    Beijinhos.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  2. Existe uma nostálgica beleza nas tuas lembranças, Bea; e como ela transborda deste post e do anterior! É muito sentimento, amiga! Meu abraço, boa semana.

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  3. O carvalho é forte e belo.
    Como o poema.

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  4. Hay robles que nos recuerdan la fortaleza de la tierra, y de los padres.

    Un abrazo

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  5. Bea,
    Estou aqui para deixar
    um abraço e justificar
    minha ausência , estive
    trabalhando fora do meu
    Estado por 15 dias.
    Mas já estou de volta
    e logo retornarei a minha
    rotina de leitura e virei
    comentar sua publicação.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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  6. ¿ a Donde van los besos que no han sido dados?

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  7. Querida gracias por tu bello comentario Eres divina

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  8. Hai unha beleza adictiva nas lembranzas da lonxana nenez, mais daquela adoecían desa adicción os nosos maiores, agora adoecenos nós: non é por tanto a época, que fose mellor ou máis fermosa, son os anos, a etapa da vida na que estamos, por certo moi ben recollida nos teus versos

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Grazas por comentar, por empatizar e por vir en son de paz.